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Nossas preferências nos falam muito mais a respeito de quem nós somos do que o que dizemos que somos. As pessoas nem sempre estão de olho em nossas palavras, mas muito mais em nossas ações! Nossas ações e escolhas revelam muito quem somos inclusive em relação ao evangelho!

Não somos os que os outros dizem de nós nem o que dizemos de nós mesmos, mas somos aquilo que mostramos em nossas ações e escolhas. Vamos perceber que a maneira como reagimos a Palavra de Deus nos define como servos ou não do Senhor

Vamos ao texto

3:7-19 – Os efeitos até ali do ministério de Cristo e sua preparação para o futuro da igreja na escolha de seus apóstolos

3:7-8 – Jesus é seguido por multidões de várias partes de Israel

– Muitos seguem Jesus por ouvir a respeito do que ele pode fazer e nem sempre a respeito de quem ele é como vimos até aqui

3:9-10 – Jesus pede a seus discípulos que preparem um barco para que ele pregue ao povo sentado no barco evitando que a multidão o comprima

– Jesus prega direto de um barco aqui e no verso de Marcos 4:1

– A acústica era melhor

– Jesus queria que as pessoas se concentrassem na mensagem e não nas curas no desejo de tocar nele apenas pela cura

3:11-12 – Os demônios prostravam-se e gritavam ser ele o Filho de Deus e eram repreendidos por Cristo para se calarem

– Jesus continua na busca de definir seu ministério da Palavra não da cura e os demônios tentam mudar este foco ou desacreditar a mensagem de Cristo

talvez desejando algum tipo de associação como a feita pelos mestres da Lei em Marcos 3:22

3:13-19 – Jesus sobe um monte e chama apresentando seus doze apóstolos

– Jesus deixa claro a multidão quem são aqueles homens e como são chamados: APÓSTOLOS

– Homens com diferenças sociais e ideológicas, mas que desejavam servir a Deus e seriam moldados para o futuro da igreja pois receberam de Cristo autoridade

– Judas estava com eles e Marcos deixa claro que este era o que o iria trair mesmo sendo um dos conviveriam com Cristo por 3 anos ouvindo a Palavra e vendo tudo que viu

Um quadro geral do que vemos até aqui

– Multidões buscando as curas de Cristo e alguns suas palavras

– Demônios declarando o poder de Jesus e sendo confrontados

– Jesus buscando manter o equilíbrio de sua revelação por meio da pregação e da demonstração do seu poder e autoridade

– Discípulos seguindo

– Apóstolos sendo escolhidos como condutores futuros da obra da igreja

Confrontações mais diretas

3:20-35 – Jesus é confrontado pela incredulidade de sua família e dos mestres da Lei

3:20-21 – Os familiares de Jesus o acusam de estar fora de si ao vê-lo trabalhando demasiadamente sem poder nem comer

– A reação de sua família poderia ter 3 razões:

1) Eles de fato estavam considerando que Jesus poderia estar ficando louco e exagerando ao desprezar sua própria alimentação e cuidados de saúde

2) Eles poderiam temer os mestres da Lei de acusarem Jesus de blasfêmia

– Isso porque?

1) Eles desconheciam a magnitude e eram incrédulos quanto a importância da obra que Jesus estava fazendo

3:22-30 – Os mestres da Lei acusam Jesus de estar possuído do espírito de Satanás e são repreendidos por Cristo por meio de uma parábola e sendo chamados de blasfemos imperdoáveis

– Eles acusam Jesus de práticas de feitiçaria o que o poderia levar a morte por condenação

– Jesus explica como era ilógica a afirmação deles

– Jesus deixa claro que o que está fazendo é roubando o reino do diabo

– Jesus mostra que a blasfêmia contra o espírito é se levantar contra o ministério dele de revelação da verdade em Cristo

– Como entender o que seria uma blasfêmia contra o Espírito Santo?

1) O Espírito Santo tem o ministério de capacitar a realização da obra de Deus e revelação da verdade de Cristo convencendo o homem do pecado da justiça e do juízo

2) Atribuir ao Diabo a obra de revelação clara acerca de Cristo feita pelo Espírito Santo

3) Se manter duro mesmo diante do agir do Espírito é claramente atestação de condenação. FIGURA PARA EXPLICAR: O mesmo que avisar a alguém do tsunami, mostrar fotos, vídeos e provas de que é real e a pessoa não fugir do que está vindo

4) Não é questionar se certas obras atribuídas ao Espírito Santo são de fato obras do Espírito pois a própria bíblia nos manda julgar se os espírito são de Deus conforme as Escrituras (cf “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” (1 João 4:1).)

3:31-35 – Os familiares de Jesus tentam chamá-lo a ir embora por serem sua família, mas Jesus afirma que sua verdadeira família são os que buscam fazer a vontade de Deus

– Jesus afirma que os que fazem parte da família eterna são os que compreendem a obra eterna de Cristo e se submetem a Deus

– Jesus não está desvalorizando sua família mas está posicionando a incredulidade como um fator que naturalmente divide as pessoas da grande obra da família de Deus em Cristo

Resumo do Quadro geral até aqui em todo o ministério de Cristo

i. Jesus testificado pelos profetas, pela Lei, pelo Pai e Espírito e confrontado por Satanás.

ii. Jesus recebido pelos discípulos e apóstolos

iii. Jesus estabelece a prioridade de seu ministério de pregação em detrimento a falsa percepção dele como um milagreiro

iv. Jesus mostra sua autoridade sobre as enfermidades e deficiências, mas prova que a maior enfermidade do homem está na alma que ele quer curar

v. Jesus mostra que a religiosidade cega o ser humano diante da verdadeira Palavra. Diante do agir de Deus e dos princípios que Ele quer ensinar ao homem.

vi. Multidões o seguem por cura

vii. Discípulos o seguem por convicção ou razões pessoais

viii. Sua família não compreende sua grande missão

ix. Os mestres da Lei buscam meios de derrubá-lo e se mantém duros a verdade

x. Muitos reagem de diferentes maneiras diante da presença de Jesus e da mensagem que ele prega. É neste contexto que ele nos apresenta a parábola do semeador

Vamos apenas ler

4:1-20 – A Parábola do semeador é a leitura da realidade dos corações diante da semente da Palavra

4:1-9 -A parábola é citada

4:10-13 – Somente os escolhidos de Deus podem entender as parábolas

4:14-20 – A parábola explicada

IMPLICAÇÕES:

– Diante de Cristo e do seu testemunho de poder e pregação da Palavra são muitas a diferentes reações e estas determinam o destino eternos de muitos

APLICAÇÕES:

– Você pode não estar vendo Jesus na sua frente mas estamos aqui pregando as verdades que pregava e mostrando a pessoa que ele é: O FILHO DE DEUS

– A maneira como teu coração reage a Cristo e sua Palavra te revela quem você é no meio de todos estes personagens descritos até aqui. Quem você é:

– A multidão em busca de milagres e bênçãos

– Mestres da Lei em buscas de falhas e maneiras de provar que ele era mentira e que sua religião é a verdade

– A família de Cristo que poderia até gostar dele, mas não entende quem ele era de verdade

– Judas que o iria trair se ele não fizesse o que era da vontade dele

– Os apóstolos que depois deram sua vida pela mensagem que hoje pregamos aqui

– Qual terreno é o seu coração? Só Deus pode transformar o terreno do teu coração!

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